Estudos Bíblicos

Vivendo para a Obediência a Cristo

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1. Levar você a conscientizar-se que viver de obediência ao Salvador (Senhorio de CRISTO – apenas para o salvo) deve ser a maior de todas as metas de um verdadeiro redimido, crescendo em maturidade.

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– Até nos maus exemplos do Velho Testamento podemos aprender boas lições espirituais para o serviço dos salvos na igreja local –

Texto Chave: II Crônicas 21.20

Objetivos:

1. Levar você a conscientizar-se que viver de obediência ao Salvador (Senhorio de CRISTO – apenas para o salvo) deve ser a maior de todas as metas de um verdadeiro redimido, crescendo em maturidade.

2. Levar você a se auto-avaliar como servo de CRISTO, se sua obediência é real, se há submissão ao Senhorio de CRISTO – amadurecimento, discernimento, fidelidade no serviço na igreja local.

0. Introdução: A ascendência de Jeorão (rei de Judá)

A Bíblia, a Palavra de DEUS, no dá dois tipos exemplos:

a. bons (ou positivos)

b. maus (ou negativos)

O propósito de DEUS: nos tornar sábios através das lições das vidas descritas. Assim podemos ser imitadores dos bons exemplos e também evitarmos os caminhos de destruição que os maus exemplos seguiram.

Creio, particularmente, que este seja o caso que ocorre na vida do rei Jeorão (Judá).

Jeorão  – Pai: Josafá – Bons reis:

Avô: Asa Ver II Cr 14.2 (Asa) e II Cr 17.3-4

Jeorão, no entanto foi um mau rei. Que lição podemos tirar disso ? (Falemos aos salvos).

Como é ruim quando se confia no relacionamento que outros tem com DEUS e não se tem preocupações com o próprio relacionamento espiritual. Isto sempre levará aos desastres.

Nenhum salvo pode confiar que desfruta de relacionamento íntimo com DEUS em razão de terceiros. Filhos não podem se definir cristãos pela fidelidade dos pais, esposas pelos dos maridos, maridos pelas suas esposas, membros pelo seu pastor, etc. O relacionamento com DEUS começa na individualidade e consagração particular e não coletiva.

Por outro lado, há muitas pessoas que, mesmo salvas, vivem se escusando do serviço na igreja local por levar em consideração apenas os maus exemplos de terceiros. São pessoas que fazem afirmações constantes do tipo: não gosto daquele irmão ou não me atino com aquela irmã ou não me sinto bem com aquelas pessoas.

Assim sendo, tão errado quanto descansar na consagração alheia é ser um péssimo servo na desculpa de que outros são os motivos de uma atitude relapsa. O Tribunal de CRISTO (julgamento dos salvos) não será de grupos, famílias ou casais. O julgamento para os galardões de DEUS será individual, cada um prestará contas de sua vida de serviço a DEUS. (ver II Cor 5.10)

Portanto, pare de se orientar pelos outros e busque o seu relacionamento pessoal com DEUS, que é pessoal. E sirva com fidelidade na igreja local!

Para pensarmos: Qual seria a maior preocupação de Jeosafá, pai de Jeorão em relação aos filhos? – Ver II Crônicas 21.2 e 3.

1. Os terríveis pecados de Jeorão.

a. Ciúme e sede desenfreada por posição, riquezas e posição o levou a matar seus irmãos – 21.4 (Assassino)

b. Casou-se com a filha de Acabe e Jezabel (Atalia) – 21.6. Um mau casamento que, como conseqüência, levou à ruína espiritual de Judá, influência maligna para longe de DEUS (21.12-13)

c. DEUS o alertou e ele não se arrependeu – 21.14. Recusou-se ao arrependimento, antes, se endureceu. (O SENHOR o cumpriu em 21.18-19). Targum (Hebraico): “A Palavra do Senhor o quebrou/rompeu”.

Provável tipo de doença: Hérnia, rompimento dos vasos sanguíneos intestinais, diarréia ulcerosa e hemorróidas.

d. Seu reino foi tão ruim e sua vida um tão péssimo exemplo que o registro de sua morte é muito triste:

“e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.” 21.20 b

John Gill, o grande teólogo batista, fala de duas aplicações de Jeorão partir sem deixar saudades:

1. Refere-se ao próprio réu, que partiu sem mais nenhuma vontade de viver, tendo vivido para si mesmo e estando cansado da própria vida e de todo o sofrimento que ele teve de suportar.

2. E também não deixando saudades em seu povo, sendo ele um tão mau amado príncipe e tão mal amado pelo seus próprio povo, que ninguém desejava vê-lo vivo, mas estavam contentes em ouvir a respeito de sua morte.

Ambos os significados apontam para o fato de que ele morreu sem que houvesse lamentos, ninguém lamentou sua partida para a eternidade.

Em português coloquial poderíamos representar a frase “sem deixar de si saudades” pelo conhecidíssimo “já foi tarde”!

Jeorão não teve o direito de ser sepultado no sepulcro de seus pais. Este é um claro sinal de que o povo reconheceu que ele morreu sem salvação, sob condenação eterna. Que péssimo exemplo de vida a ser evitado! Como DEUS é amoroso e deixar registrado para nós uma tão grande fonte de lições espirituais que ultrapassa as dispensações e ecoa na eternidade!

2. Lições práticas para a vida do salvo na igreja local

Tomemos, portanto, a direção oposta àquele de Jeorão. Tiremos excelsas lições em seus péssimos exemplos. Como é grande a riqueza da palavra de DEUS!

a. Viva para a obediência a CRISTO, buscando primeiramente um relacionamento pessoal contínuo, de consagração, de intimidade com DEUS. Assim fazendo, poderá estar atento e apto para ouvir, entender, respeitar e imitar os bons exemplos daqueles que lhe ensina A Palavra de DEUS (testemunho de consagração). Somente nesta ordem poderão seguir os passos dos pais, dos avós, do pastor, e de qualquer bom exemplo que viveu uma vida de serviço de fidelidade à DEUS.

Embora a vida com DEUS seja de relacionamento individual (consagração do salvo), as boas conseqüências desembocam depois no coletivo (igreja local), nunca ocorre no sentido contrário. A Prioridade do salvo é a comunhão com DEUS! E a conseqüência de uma vida de comunhão é vida de serviço e fidelidade na casa de DEUS.

– Ver João 4.39 – 41

Muito importante é para os salvos que não se deixe levar pelos maus exemplos de pessoas sem consagração, melindrosas, rancorosas, irreconciliáveis, sem afeto natural, amargas, cheias de mágoa, inveja e maledicência.

Não cabe ao salvo evadir-se das fileiras santas pelos maus soldados, pois está é a intenção do diabo em usar estas ferramentas: impedir o desenvolvimento de uma vida de fidelidade de quem já foi resgatado por CRISTO. Olhe para CRISTO! Prossiga para o alvo! Almeje você que DEUS lhe derrame Misericórdia e Graça e lhe use como o bom exemplo de testemunho e consagração numa vida tão fugaz.

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” – Filipenses 3.13-14

“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” – Hebreus 12.1-2

b. Viva para a obediência a CRISTO  realizando missões no lar. Se seus amados são descrentes, testemunhe para eles sem nunca se cansar e nem desistir (dê a vida por esta missão, ore por eles, lhes fale das riquezas da graça de DEUS). Eu gosto de pensar que o primeiro campo missionário dos pais é o coração dos filhos!

É assaz importante preocupar-se com a fidelidade a DEUS e não com os resultados vindo de DEUS. O que cabe ao salvo é buscar apresentar-se fiel. Mas os resultados são com DEUS! Isso é tão importante que DEUS determina que seja um padrão de adequação para os pastores e para os diáconos (I Tim. 3.5 e 12).

– Ver João 4. 43 e 53.

“As famílias estão se enfraquecendo em todo o mundo. Assim também um número alarmante de famílias de pastor. Entretanto, as Escrituras estabelecem uma família forte, exemplar, como um pré-requisito para o ministério pastoral. Embora se admitia que as pressões no ministério contemporâneo seja enormes, um casamento e um relacionamento familiar caracterizados pelo fruto do Espírito Santo e pelo amo de CRSITO seão capazes de enfrentar os assaltos inevitáveis do ministério pastoral de hoje. A casa do pastor deve ser sua prioridade no ministério.” – Richard L. Mayhue.

Que verdade assustadora! Muitos fracassam no lar e se indispõem para o serviço na casa de DEUS. O mesmo padrão vale para os diáconos.(Tito 1.6)

Além deste ardente alerta aos pastores, infelizmente muitas igrejas locais permitem em seu corpo diaconal homens cuja vida familiar está cheia de maus exemplos. Filhos rebeldes, que se recusam trabalhar, ou fornicadores e adúlteros, com casamentos ilícitos e péssimos testemunhos ao mundo. Tais homens, embora possam servir em outras áreas na igreja local, não estão aptos para o serviço como diáconos. E por conta dessa desobediência muitas igrejas locais sofrem sem necessidade, por pura rebeldia em se adequar à palavra de DEUS.

DEUS tenha misericórdia de cada um de nós em valorizarmos nossa comunhão no lar: devocionais, orações, estudo da Palavra, músicas, filmes, vida de exemplo.

c. Viva para a obediência a CRISTO, submetendo-se à vontade de DEUS nos seus relacionamentos: casamentos, pais e filhos, filhos e pais.

Como é importante orientarmos nossos filhos para a vida conjugal! Direções erradas pela desobediência somente levarão depois à vergonha e à tristeza, atingindo todos ao redor.

– ver II Cor. 6. 14 e 15

Como é cada vez maior o número de divórcios nestes últimos dias! Que triste que muitos filhos se fazem de surdos ás exortações de seus pais salvos!

O inimigo tem atacado três áreas de extrema importância: A Palavra (versões corruptas), a igreja local (mundanismo desenfreado em busca de resultados) e as famílias (ausência de santidade no casamento, menosprezo do valor da união conjugal).

Ensinemos a santidade do lar, das famílias, dos casamentos! Sejamos o exemplo vivo da união mística de CRISTO e sua igreja (salvos).

d. Viva para a obediência a CRISTO,  ouvindo as amorosas repreensões e ensinamentos de DEUS, arrependendo-se e sempre se curvando ao Seu Senhorio.

– ver Heb 3.7 a, 15; 4.7; 12. 5 – 6

As repreensões de DEUS visam nos auxiliar na jornada. É privilégio apenas dos salvos serem exortados por DEUS, por serem filhos. A ausência de correção é um terrível indício de que não há adoção (filiação, salvação).

No entanto, faz-se necessário que a base para as exortações sejam bíblicas e nunca os distorcidos e pecaminosos sentimentos humanos. Exortações bíblicas partem sempre de aplicações individuais (consagração pessoal) para as coletivas (casamento, pai e filhos, comunhão entre irmãos, comunhão na igreja local). Este discernimento é extremamente necessário e somente nesta ordem será salutar para a vida espiritual da igreja local.

Exemplos práticos:

1. Certa vez um irmão, buscado por outro numa tentativa de reconciliação por parte deste, pronunciou uma particular sentença: “Há um ano eu mantenho um caderno com anotações sobre todos os erros do irmão!” E todas as suas avaliações estavam embasadas num sentimento de mágoa e rancor acumulado.

Qualquer exortação vinda deste irmão estava embasada no pecado, jamais na Palavra amorosa de DEUS. Não repreendeu a si mesmo, antes de buscar ser instrumento da repreensão amorosa de DEUS. Incapaz de reconhecer seu pecado, estava endurecido e incapaz de perdoar. Que triste situação!

2. O marido que errou e pede perdão para a esposa que em lágrimas afirma: “Eu te perdôo mas quero divórcio!” Não houve portanto perdão real e tal pessoa não compreende a grandeza do perdão de DEUS a cada um de nós, antes mortos em delitos e pecados (Ef 1.2).

As exortações de DEUS sempre terão um alvo: Reconciliação! O pecador arrependido e solícito por perdão jamais deve ser desprezado. Que grande pecado recusar-se ceder aos outros o que proclamamos ter recebido de DEUS! (Mat. 6.15; Mt 18.35; Mr 11.26).

E assim DEUS busca a restauração (salvo arrependido, comunhão entre irmãos, perdão mútuo, relacionamento pais e filhos, maridos e esposas, retorno á vida na igreja local, etc..), os salvos estarão seguindo a santificação. Por isso devemos repreender a nós mesmos e seguir a paz com todos e assim seguirmos a santificação.

“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” – Efésios 4.32

“E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,” – Col. 2.13

“Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” – Col. 3.13

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;” – Heb. 12.14

Assim como o arrependimento é a base para a reconciliação (contrição sincera, abandono do pecado, conversão), o salvo na individualidade (pessoal) ou na coletividade (casamento, pai e filhos, comunhão entre irmãos, comunhão na igreja local) que se recusa a fornecer o perdão, comete gravíssimo pecado! E isso ocorre quando não há consagração nem discernimento espiritual.

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” – Mateus 18.21-22

Um número simbólico, não para ser contado, mas para que possamos entender como devemos aprender da longanimidade para com os irmãos que exortados, humilham-se e pedem perdão.

“Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe.” – Lucas 17.3 e 4

E somente quem aplica a Palavra de DEUS na consagração individual será capaz de ser fiel no seu papel na coletividade da comunhão com outros salvos (casamento, pai e filhos, comunhão entre irmãos, comunhão na igreja local), tão pecadores, falhos e dependentes da Graça e Misericórdia de DEUS quanto ele.

4. Conclusão.

Você compreende que a Palavra de DEUS é eterna e que a frase que resume a vida do rei Jeorão estará ali gravada para sempre, como péssimo exemplo de uma vida de pecado?

Você compreende que poderia ter sido um privilégio para Jeroão ter tido seu nome não somente entre os bons reis de Judá, mas também como parte exemplar e consagrada da ascendência do Messias?

Como você se sentiria em ter seu nome mencionado na eterna Palavra de DEUS?

Uma pergunta como apelo final para meditarmos:

Que escreveria DEUS se fosse resumir sua vida em apenas uma frase, como fez com Jeorão?

– Ver João 10.26-27

a. És salvo? Ouça a voz do Salvador, tenha-O como Senhor. Sirva-O na igreja local. (Santificação)

b. Não és salvo: arrepende-te e clama humilde por salvação! (Justificação)

DEUS nos abençoe a todos. Amém!

Pr Miguel Ângelo Luiz Maciel – 07.10.12. (Rev 00)

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