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Ben Carson se rendeu aos homofascistas. Até que ponto essa rendição o prejudicará?

Ben Carson se rendeu aos homofascistas. Até que ponto essa rendição o prejudicará?
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Ontem de manhã, Ben Carson declarou sem rodeios que a homossexualidade é “sem dúvida alguma” uma escolha. Mas poucas horas depois, antes do dia terminar, ele fez uma batida em retirada total..

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Bryan Fischer

Ontem de manhã, Ben Carson declarou sem rodeios que a homossexualidade é “sem dúvida alguma” uma escolha. Mas poucas horas depois, antes do dia terminar, ele fez uma batida em retirada total, divulgando um infame pedido de desculpas por ter possivelmente ofendido almas mais delicadas.

Ben Carson
O apresentador Chris Cuomo perguntou ao Dr. Carson ontem de manhã: “Você acha que as pessoas têm controle sobre sua sexualidade?”
“Com certeza.”
“Você acha que ser gay é uma escolha?”
“Sem dúvida alguma.”
Então, ontem de manhã, o Dr. Carson tinha uma postura clara, definitiva e sem ambiguidade. “Ser gay” — isto é, viver um estilo de vida homossexual — é um assunto de escolha. Isso é incontestável. Embora não se saiba exatamente de onde vêm esses impulsos, fazer uma decisão de ceder a eles é sempre um assunto de escolha.
Impulsos sexuais podem não ser uma questão de escolha, porém a conduta sexual sempre é.
Mas por dizer que a homossexualidade é “sem dúvida alguma” uma escolha, o Dr. Carson passou imediatamente a sofrer críticas destrutivas do que a escritora lésbica Tammy Bruce chama de “Gestapo Gay” e do que Bill Maher chama de “máfia gay.” Sob esse ataca implacável, sem demora o Dr. Carson divulgou um pedido de desculpas no Facebook (o destaque é meu):
Numa entrevista recente na CNN, percebi que minha escolha de linguagem não reflete totalmente meu coração sobre as questões gays.
Não pretendo saber como cada indivíduo chegou à sua orientação sexual. Lamento que minhas palavras para expressar esse conceito foram ofensivas e causaram divisão. Por esse motivo, peço de todo o coração desculpas a todos os que se sentiram ofendidos…
Não sou político e respondi a uma pergunta sem realmente pensar nela totalmente. O que eu fiz foi indesculpável. Lamento profundamente minha declaração e prometo a vocês que, nesta jornada, eu poderei errar de novo, mas diferente dos políticos, quando eu cometer um erro, assumirei total responsabilidade e nunca esconderei nem dissecarei as palavras. Como ser humano, minha obrigação é aprender com meus erros e tratar todas as pessoas com respeito e dignidade.
Que vergonha!
O problema fundamental com o pedido de desculpas de Carson é que ele em parte alguma faz uma distinção entre impulso e conduta.
O Dr. Carson nesta semana formou um comitê exploratório, que significa que ele está concorrendo para a presidência dos EUA. Ele confessa em sua declaração que, acerca de uma questão que tem sido uma questão social de alta prioridade nos últimos 12 anos, ele deu uma resposta “sem realmente pensar nela totalmente.” Ai!
E então ele parece insinuar que declarar que a conduta sexual é uma “escolha” representa uma incapacidade “de tratar todas as pessoas com respeito e dignidade.” Em outras palavras, ele adotou a posição aí de que expressar uma visão bíblica da sexualidade humana é errado e humilhante para as pessoas que discordam. É exatamente isso que os grupos homossexuais de pressão política querem que todo mundo acredite. Duas vezes ai!
Na minha opinião, a verdade é que o Dr. Carson pensou nesse assunto bastante a fundo e, aliás, expressou sua verdadeira opinião para Chris Cuomo. Prova disso é que ele já tinha pronta uma ilustração do que ele queria dizer (a homossexualidade circunstancial do sistema prisional).
Vê-se que o Dr. Carson estava exatamente certo. Christopher Hensley, professor de justiça criminal na Universidade de Tennessee-Chattanooga, é autor de um estudo recente que revelou que 17% dos presos mudam sua orientação sexual enquanto estão encarcerados.
O que Carson não previu foi a intensidade das críticas venenosas que desencadeariam contra ele por declarar uma opinião social e biblicamente conservadora da homossexualidade. Infelizmente, em face desse ataque furioso, ele não se manteve firme em sua posição. Ele bateu em retirada, aliás um pouco rapidamente, antes do dia terminar.
Por que ele cedeu? A explicação mais provável é que os empresários de sua campanha medraram e o orientaram a realizar uma imediata redução de danos se ele quisesse se tornar presidente dos EUA. Seus assessores políticos, como a maioria da elite do Partido Republicano, ficaram completamente apavorados com as questões sociais — como ficavam com Sarah Palin — e não querem que seus candidatos as toquem nem mesmo com uma vara de 3 metros.
O que havia tornado o Dr. Carson um candidato tão atraente para os eleitores conservadores era que ele era, sem constrangimento algum, um conservador. Ele não era uma personalidade política como as outras. Ele era um homem fora do sistema político, uma Sarah Palin de asas que expressava suas opiniões sem se intimidar e ficar de boca fechada por causa de indivíduos que se ofendem com a verdade.
Que triste! Na noite de ontem o Dr. Carson falou e agiu como um político qualquer. Ele agora parece cativo da ideologia politicamente correta, exatamente como todos os outros políticos, pelo menos na questão da sexualidade humana.
Ontem de noite, Carson disse ao Sean Hannity: “Decidi simplesmente que não vou mais falar sobre essa questão, pois toda vez que estou avançando a imprensa esquerdista diz: ‘Vamos falar sobre direitos gays.’ E não vou mais me deixar enganar com isso.”
Ele parece determinado agora a nunca mais tratar dessa questão, que, evidentemente, é uma posição que nenhum candidato político pode adotar. Isso também significa que sua última declaração pública sobre o assunto será um infame pedido de desculpas por dizer que a homossexualidade é uma escolha.
Essa batida em retirada vai prejudicá-lo diante dos eleitores conservadores e não vai ajudá-lo a ganhar o apoio de outros eleitores. É perda total. Aliás, o pedido de desculpas da noite passada pode ter provocado mais danos fatais à campanha dele antes mesmo de ser lançada.
Se a Esquerda consegue abatê-lo com tanta facilidade numa questão como a homossexualidade, em que outras questões ele poderia se desmoronar se aplicarem pressão suficiente? Os eleitores vão querer arriscar descobrir depois que for tarde demais?
Resumindo: acerca da homossexualidade, e talvez de tudo o mais, Ben Carson precisa decidir aqui e agora se ele vai dar atenção a Deus ou aos manipuladores de sua campanha. O futuro político dele pode depender da resposta a essa pergunta.
Traduzido por Julio Severo do artigo do BarbWire: How Bad did Ben Carson’s Surrender to Homofascists Hurt Him?

Fonte: www.juliosevero.com

Divulgação: Eis Me Aqui

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