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Fundador da teologia da libertação louva “novo clima” do Vaticano

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Nicole Winfield

Comentário de Julio Severo: A reportagem abaixo, escrita pelo maior serviço noticioso dos EUA, não é conservadora, mas dá uma ideia inescapável do clima do Vaticano. O que mais sai prejudicado com isso é a luta católica pró-vida e conservadora.

Fundador da teologia da libertação louva “novo clima” do Vaticano

CIDADE DO VATICANO (Associated Press) — O pai da teologia da libertação, que no passado era criticada pelo Vaticano por suas tendências ocultas marxistas, louvou o “novo clima” no Vaticano sob o Papa Francisco que tem focado a atenção da Igreja Católica na justiça social e servir os pobres.

O teólogo peruano Rev. Gustavo Gutierrez fez sua primeira aparição numa entrevista coletiva oficial do Vaticano à imprensa na terça-feira. Foi um momento histórico considerando que o Vaticano passou boa parte das décadas passadas adotando medidas duras contra os excessos marxistas da teologia da libertação, uma teologia de inspiração latino-americana que defende os pobres, e disciplinando alguns de seus apoiadores mais eloquentes.

Gutierrez, que nunca foi disciplinado, disse que a beatificação do arcebispo salvadorenho Oscar Romero, um herói do movimento de teologia da libertação, sinalizou que “o muro da separação caiu.”

Algumas versões da teologia da libertação estão em desacordo com os ensinos da Igreja Católica porque veem Cristo como mero libertador social. O Vaticano fazia objeção à base da teologia da libertação na análise marxista da sociedade — especialmente a ideia de luta de classes na promoção de justiça social, política e econômica para os pobres.

Em comentários aos jornalistas, Gutierrez frisou que a teologia da libertação como um todo nunca foi condenada pela Igreja Católica. Mas ele reconheceu que a Santa Sé havia se engajado num “diálogo muito crítico” com seus promotores e houve “momentos difíceis.”

“Estou feliz de estar aqui no Vaticano,” ele disse em tom de ironia.

Mesmo antes do aparecimento, a teologia da libertação estava passando por um certo grau de reabilitação sob o primeiro papa latino-americano, com Gutierrez aparecendo num lançamento de um livro num auditório do Vaticano no ano passado.

“Penso que neste momento o clima em torno dessa teologia é diferente. Isso é verdade,” Gutierrez disse. Mas ele disse que a reabilitação dessa teologia não era tão importante quanto a chamada de Francisco para se colocar o Evangelho em ação mostrando uma opção preferência pelos pobres.

“Falar sobre os pobres, falar sobre as periferias, dizer que temos de avançar: É isso que é importante,” disse ele.

Fonte: Júlio Severo

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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