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30% dos clientes de sex shop são evangélicos

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Falar de sex shop para religiosos ainda gera um mal-estar entre os mais conservadores, porém uma pesquisa feita com os lojistas do setor mostra que pelo menos 30% dos consumidores de produtos sensuais são evangélicos.

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Falar de sex shop para religiosos ainda gera um mal-estar entre os mais conservadores, porém uma pesquisa feita com os lojistas do setor mostra que pelo menos 30% dos consumidores de produtos sensuais são evangélicos.

O número é alto, porém de acordo com o empresário João Ribeiro, da loja Secret Toys, esse montante representa apenas 7% do total de evangélicos no Brasil.

Se 7% parece um número baixo para você, para o mercado é um posicionamento que merece ser comemorado, pois mostra que a cada ano a visão que muitos brasileiros possuem a respeito do segmento tem mudado.

Sex shop comercializa produtos eróticos e sensuais, pouquíssimas lojas trabalham com pornografia ou sexo explícito. E para quem ainda torce o nariz para este tipo de produto há outro dado que deve ser divulgado: a maioria dos compradores são mulheres casadas ou em um relacionamento estável.

A palestrante Mirna Zelioli, da Intt, afirma que o público dos sex shops sempre foram os casais. “Muita gente acredita que os cosméticos sensuais são para viúvas carentes ou solteiras salientes, mas nosso público principal são casais”, disse ela comemorando os indícios de que os brasileiros começam a ver que há diferença entre sensualidade e pornografia.
A presidente da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico (ABEME), Paula Aguiar, chega a citar que apenas 1% dos produtos das lojas de sex shop são voltados para o sexo explícito e ela faz questão de lembrar que esse comércio nasceu para melhorar a relação dos casais.

Foi para esclarecer o que de fato é o mercado sensual que a ABEME e a Intt criaram o “Guia Gospel para Sex Shops”, uma obra assinada por Paula Aguiar, João Ribeiro, Lídia Ribeiro, Thelma Regina e Leila Emília.

“A gente não prega que tem que criar sex shop gospel”, afirma Paula Aguiar. “Mas ensinar o vendedor do nosso segmento a respeitar as diferenças desse público”.

O livro nasceu depois de um ano e meio de pesquisas onde pastores, líderes e membros foram consultados e ensinados a respeito da história do sex shop e de como os produtos podem ser usados por casados.

João e Lídia Ribeiro são evangélicos e trabalham há quatro anos com este setor. Juntos eles começaram um trabalho nas igrejas e hoje são chamados a dar palestras como consultores de casais. “Não falamos sobre sexo, falamos sobre sexualidade e sexualidade não é só sexo. Há muitos fatores, a sexualidade é a saúde do relacionamento”, diz ele.

O casal está por traz do estudo que resultou em uma linha especial de produtos voltados para evangélicos. A marca Intt, que detém os direitos do livro, lançou a linha “In Heaven” com géis sensuais com embalagens mais discretas, sem imagens que possam constranger o público religioso.

Os géis comestíveis ou de massagem são os produtos mais vendidos no setor – não apenas entre os evangélicos, cada tipo de gel gera uma sensação diferente e transforma o dia a dia do casal, tirando da rotina.

“O público tem usado esses produtos para manter a chama do relacionamento acesa ou para apimentar a relação que está morna”, diz a presidente da ABEME.

Segundo João Ribeiro os pastores já começaram a entender que falar sobre sexualidade para casais é importante para evitar divórcios. “Muitos casais com o tempo do relacionamento acabam se afastando então é bom alguém poder alertar e pedir para que um repare nas necessidades do outro”, diz.

Foi a quantidade de divórcios nas igrejas que despertou o interesse do casal em trabalhar com palestras. “Sempre pensando em ajudar o casal. O nosso objetivo é estimular o casamento e não falar apenas sobre sexo”.

A Intt também acredita que os produtos sensuais unem o homem e a mulher e que uma união sadia gera a felicidade não apenas do casal, mas também dos filhos. Por isso eles dão treinamentos e usam o livro para ensinar os vendedores do setor como tratar esse público.

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“O vendedor precisa conhecer e respeitar as regras desse público. A abordagem feita é mais sútil e temos que mostrar que o objetivo é melhorar as relações”, diz a palestrante da marca.

O livro mostra quais são os produtos que podem e os que não podem ser oferecidos aos evangélicos.

Para conversar com o público evangélico, os donos da Secret Toys mantêm até um perfil no FaceGlória, uma rede social exclusiva para evangélicos. Por lá eles enviam mensagens voltadas para casais e mostram a importância do diálogo, do respeito e da sensualidade na vida a dois.

Fonte: Gospel Prime

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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