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Trump-Pence é a chapa republicana mais anticatólica da moderna história dos EUA

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Trump-Pence é a chapa republicana mais anticatólica da moderna história dos EUAComentário de Julio Severo: Este artigo, publicado originalmente na revista Time (a maior revista secular dos EUA), me foi repassado, via linha do tempo do meu Facebook, por um dos diretores de LifeSiteNews

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Trump-Pence é a chapa republicana mais anticatólica da moderna história dos EUA

Comentário de Julio Severo: Este artigo, publicado originalmente na revista Time (a maior revista secular dos EUA), me foi repassado, via linha do tempo do meu Facebook, por um dos diretores de LifeSiteNews, o maior portal pró-vida católico do mundo. Não estou publicando o artigo porque concordo, mas para que você, leitor, entenda a suposta razão por que o eleitorado católico americano está preferindo em grande parte a abortista Hillary Clinton. Se eles julgam Trump ruim, eles deveriam se abster, pois Hillary é pior. O autor católico acha que a chapa é evangélica demais (de fato, o único grande grupo religioso que está apoiando Trump são os evangélicos) e critica o fato do vice de Trump ter se oposto à recolonização de imigrantes muçulmanos em Indiana. Ora, um católico já havia denunciado que instituições católicas e o próprio Vaticano se beneficiam financeiramente da imigração islâmica. Portanto, nessa questão estou com o vice do Trump. Mas o autor acerta com relação à postura mole de Pence sobre liberdade religiosa. Isso ficou patente quando Pence fez uma lei para proteger cristãos contra o ativismo gay, mas quando as pressões caíram sobre ele, ele fez a lei virar de cabeça para baixo: a lei que havia sido criada para proteger os cristãos hoje dá muito mais proteção e privilégios ao ativismo homossexual. Mas isso jamais deveria ser desculpa para os católicos americanos votarem em Hillary! É errado o que Pence fez, mas é mais errado ainda votar em Hillary. Leia o artigo católico completo:

O voto católico determina o rumo dos EUA? Com certeza, parece isso. Os católicos têm votado pelo ganhador do voto popular em quase todas as eleições presidenciais desde Franklin D. Roosevelt. (Eles só não gostaram de D. L. Eisenhower em 1952). Quer seja a afirmação da Igreja Católica de que ela é dirigida pelo Espírito Santo ou pura sorte, é evidente que obter o voto dos católicos é parte crucial para se tornar presidente dos Estados Unidos.

Donald Trump não parece entender isso.

Em fevereiro, Trump atacou o imensamente popular Papa Francisco como sendo “uma vergonha” e um “peão político.” Talvez isso ajude a explicar por que Hillary Clinton está, entre os católicos, com uma pontuação surpreendente de dezessete pontos à frente (56% a 39%) contra Trump. Entre católicos americanos descendentes de latino-americanos, a margem incha para cinquenta e um pontos (77% a 16%).

E então? Dá para essa situação ficar pior para Trump entre católicos? Com certeza. E já está ficando.
A atitude de Trump escolher Mike Pence, governador de Indiana, é seu passo mais recente para criar o que talvez seja a chapa presidencial republicana mais anticatólica da moderna história dos Estados Unidos. Essa é uma virada estupenda de 2012, em que Mitt Romney e Paul Ryan deram muito em cima dos católicos em toda a campanha.

Enquanto estava apresentando Pence como seu vice-presidente no sábado, Trump disse que ele e Pence são lutadores, e que juntos eles lutariam pela liberdade religiosa dos cristãos nos Estados Unidos. O histórico de Pence sugere o contrário.

Não há a menor dúvida de que Mike Pence luta duro. Mas pelos cristãos? Nem tanto.

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Ele lutou duro contra o Papa Francisco e a tentativa da Igreja Católica de recolonizar refugiados sírios em Indiana. Citando preocupações de segurança depois dos ataques em Paris em novembro passado, Pence tentou pressionar as organizações humanitárias católicas locais para pararem de acolher e abrigar refugiados que estavam fugindo da violência e terrorismo no Oriente Médio. Contudo, Joseph Tobin, o arcebispo de Indianapolis, corajosamente desafiou as ordens do governador. Tobin disse na época que acolher refugiados “é uma parte essencial de nossa identidade como cristãos católicos, e continuaremos essa tradição que salva vidas.”

Os republicanos também estão preocupados com o histórico de Pence sobre liberdade religiosa. O intelectual conservador David French acabou de acusar Pense de sacrificar a liberdade religiosa para seu oportunismo político durante seu mandato como governador.
Donald Trump diz que quando ele for presidente, o Cristianismo terá poder de novo nos Estados Unidos. “Os cristãos não usam seu poder,” Trump se queixou. “Temos de fortalecer, pois estamos ficando —se você olhar, é morte aos poucos — estamos ficando menos e menos fortes em termos de uma religião, e em termos de uma força.”
No estilo típico do Trump, ele acha que isso se inicia na esfera do mercado: “Eu lhes direi algo: se eu for eleito presidente, vamos poder dizer ‘Feliz Natal’ [nas lojas] de novo.” Ele continuou: “Pois se eu estiver ali, vou ter muito poder. Vocês não precisam de ninguém mais. Vocês vão ter alguém representando vocês muito bem. Lembrem-se disso.”
Com o devido respeito, os cristãos precisam de outra pessoa.
Donald Trump não entende. O coração do “poder” cristão não é força e visibilidade na esfera pública. A mensagem central do próprio Cristianismo sempre foi que o Jesus Cristo rejeitado, crucificado e executado é de certo modo Senhor da terra inteira. No mundo de Trump, pessoas como Cristo são perdedoras. No mundo de Deus, elas são as vitoriosas.
O poder cristão vem de nossa capacidade de comunicar e praticar o amor salvador de Deus nas esferas visíveis da sociedade. Dizer “Feliz Natal” nas lojas pode ganhar uma batalha oca de relações públicas, mas nada faz para avançar o Evangelho de Jesus Cristo. Se Donald Trump e Mike Pence e Hillary Clinton e seu vice quiserem lutar pelos valores cristãos, então precisam garantir que os EUA sejam uma nação que lute pelos sonhos de Deus de um lugar em que os últimos sejam os primeiros, os pobres sejam abençoados e os inimigos sejam amados.
Quer ser um campeão da causa cristã? Garanta que os EUA sejam uma nação em que a misericórdia reine de modo supremo, seja um país em que as vidas dos negros importem, em que as vidas dos LGBTs importem, e que importem também as vidas dos refugiados, dos presidiários, dos bebês em gestação e de todas as outras pessoas que sofrem desumanização, exclusão e injustiça.
É claro que esse é um jeito grande de garantir a entrada no céu. Mas se os últimos setenta anos da política americana significam algo também, é um grande jeito de garantir a presidência dos EUA — em resumo, é uma vitória em que o candidato e os eleitores ganham.

Fonte: Julio Severo

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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