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O espírito maligno da Inquisição e suas repercussões violentas

O espírito maligno da Inquisição e suas repercussões violentas
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Julio Severo

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Os crimes da Inquisição foram reais, e nenhum historiador honesto tentaria encobri-los. Entre os católicos honestos, o Papa João Paulo 2 e o Papa Francisco pediram perdão pelos crimes da Inquisição. A Conservapedia, uma plataforma católica conservadora, condena a Inquisição.

No entanto, revisionistas católicos, assim como revisionistas do Holocausto, subestimam grosseiramente o número de suas vítimas e justificam de todas as formas possíveis, inclusive usando a estratégia de que o protestantismo teve várias “inquisições” contra os dissidentes. Para eles, um crime de Calvino é igual a todos os crimes da Inquisição católica.

Outro expediente é alegar que os horrores da Inquisição foram inventados por escritores evangélicos. Mas o fato é que as crueldades da Inquisição foram registradas não exclusivamente por historiadores evangélicos, mas especialmente por historiadores judeus. Por exemplo, um dos livros mais importantes e extensos contra a Inquisição é o livro de 1.400 páginas “As Origens da Inquisição,” escrito pelo pai do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Ele menciona milhares e milhares de vítimas judias da Inquisição. É necessário acrescentar que também houve vítimas não judias?

De qualquer forma, os principais escritores evangélicos contra a Inquisição eram americanos que apoiavam muito os judeus em seu sofrimento. Não faz sentido atacar os americanos que defendiam as vítimas da Inquisição.

Subestimar os horrores da Inquisição apenas ajuda os inimigos do Cristianismo que não culpam o catolicismo pela Inquisição, mas culpam o Cristianismo em geral. Portanto, é necessário condenar os revisionistas da Inquisição assim como condenamos os revisionistas do Holocausto.

A perseguição, tortura e assassinato contra os hereges foi um tiro que saiu pela culatra em longo prazo nas próprias nações católicas. Por exemplo, na Espanha e na França, onde a Inquisição perseguiu ferozmente dissidentes da Igreja Católica, movimentos anticatólicos, que nada tinham a ver com judeus e protestantes, subiram ao poder e usaram as crueldades da Inquisição para justificar ataques semelhantes aos bispos e padres católicos. Ou seja, os católicos franceses e espanhóis ficaram tão furiosos com os crimes da Inquisição que extravasaram sua fúria contra a Igreja Católica.

Católicos que foram oprimidos sob regimes comunistas na Polônia e outras nações católicas imploravam por liberdade religiosa — e recebiam como resposta de seus opressores comunistas que sua própria Igreja Católica não acreditava na liberdade como um princípio. Nesse ponto, os comunistas estavam certos.

No século XX, sob a ditadura direitista do devoto católico Francisco Franco na Espanha, as igrejas evangélicas eram proibidas. Na América Latina católica, durante séculos os evangélicos eram considerados bandidos e criminosos, e os judeus eram perseguidos pela Inquisição. Como uma lembrança de seu triste passado, o Brasil, a maior nação católica do mundo, tem o Museu da Inquisição e o estado de Pernambuco tem um Dia de Memória anual das vítimas judias da Inquisição.

A perseguição contra judeus e evangélicos em nações católicas era o espírito da Inquisição. Portanto, os revisionistas que pintam uma Inquisição não tão perversa ou mesmo higienizada devem ser denunciados e condenados.

Os católicos inteligentes de hoje, inclusive o Papa João Paulo 2 e o Papa Francisco, têm procurado se distanciar dos horrores da Inquisição e seu espírito maligno que dominou as nações católicas — da Espanha à América Latina.

A lição importante é que Jesus e seus apóstolos nunca precisaram e quiseram punir, torturar e assassinar pessoas que discordassem do Evangelho. Sua missão era pregar o Evangelho, curar os enfermos e expulsar demônios.

A Inquisição estava a serviço de Satanás, que veio para roubar, matar e destruir. E Jesus veio para destruir as obras das trevas. Portanto, a Inquisição e suas obras das trevas nada tinham a ver com Jesus.

Com informações de The Politically Incorrect Guide to Catholicism by John Zmirak. Regnery Publishing.

Fonte: www.juliosevero.com

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