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Protestos anti-Israel pedem que judeus fiquem em casa nas universidades dos EUA.

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Universidade de Columbia em Crise na Véspera da Páscoa

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Na iminência da celebração da Páscoa, a Universidade de Columbia se viu envolvida em uma situação de crise provocada por tensões no campus, que culminaram em um pedido do rabino associado à renomada instituição para que os estudantes judeus permanecessem em casa. A tensão resultou em confrontos que levaram à condenação da Casa Branca e das autoridades de Nova York.

O clima de tensão atingiu um ponto crítico, levando as autoridades da Columbia a anunciar a possibilidade de aulas virtuais e até mesmo exames remotos a partir de segunda-feira, primeira data da Páscoa, um feriado de importância na tradição judaica. Desde o atentado terrorista ocorrido em 7 de outubro e atribuído ao Hamas, as tensões em Columbia e em diversas outras universidades têm se mostrado elevadas.

Recentemente, a situação em Columbia se intensificou após funcionários da instituição testemunharem perante o Congresso sobre o antissemitismo presente no campus e o crescimento de protestos pró-palestinos no local e nas proximidades. Em meio a essa crise, a presidente da Columbia, Minouche Shafik, foi alvo de novas críticas, com a deputada republicana dos EUA, Elise Stefanik, exigindo sua renúncia imediata, sob a alegação de que a liderança da instituição perdeu o controle do campus.

A deputada e presidente do Comitê de Educação da Câmara, Virginia Foxx, enviou uma carta aos líderes universitários alertando sobre as consequências de não controlar os protestos no campus. A firmeza das autoridades quanto à manutenção da ordem e segurança no campus foi questionada, com destaque para a segurança dos estudantes judeus.

O rabino Elie Buechler, associado à Iniciativa de Aprendizagem Judaica da União Ortodoxa no Campus da Universidade de Columbia, recomendou fortemente aos estudantes judeus que retornassem para casa devido à falta de segurança. A Casa Branca condenou os apelos à violência contra a comunidade judaica, ressaltando a importância do protesto pacífico e a rejeição à violência.

Os organizadores dos protestos na universidade, Columbia University Apartheid Divest e Columbia Students for Justice in Palestine, distanciaram-se dos manifestantes não estudantes que se reuniram fora do campus, reiterando o compromisso com a paz e rejeitando qualquer forma de ódio ou intolerância.

O governador de Nova York, Kathy Hochul, e o prefeito de Nova York, Eric Adams, manifestaram preocupação com a segurança dos estudantes e repudiaram veementemente o antissemitismo. A Universidade de Columbia, por sua vez, comprometeu-se a priorizar a segurança de sua comunidade e a fornecer apoio adicional aos estudantes judeus.

Em meio ao desconforto e medo no campus, o Hillel expressou a necessidade de mais proteção aos estudantes e a restauração da calma. A organização judaica Chabad anunciou medidas adicionais de segurança para garantir a celebração da Páscoa no campus, mesmo diante dos recentes incidentes de violência e intimidação.

A situação em Columbia demonstra a importância da manutenção da paz e da segurança nos campi universitários, reforçando a necessidade de respeito mútuo e tolerância em meio às diferentes visões e crenças presentes na comunidade acadêmica. A união e solidariedade entre estudantes de diversas origens é fundamental para a construção de um ambiente educacional saudável e inclusivo.

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