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Tanques israelenses se aproximam de Rafah: Escalada da guerra iminente.

Tanques israelenses se aproximam de Rafah: Escalada da guerra iminente.
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Tanques e soldados israelenses foram avistados se deslocando em direção à cidade de Rafah, no sul de Gaza, na manhã desta terça-feira (07), conforme reportado pelo The Times of Israel. Essa movimentação surge após Jerusalém rejeitar a proposta de cessar-fogo apresentada pelo Hamas, grupo considerado terrorista, por não atender às exigências israelenses. Em resposta, Israel anunciou a continuação da ofensiva que já vinha sendo ameaçada há algum tempo.

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As forças militares israelenses alegaram estar realizando “ataques direcionados” contra o Hamas no leste de Rafah, área reconhecida como o último reduto do grupo terrorista. Logo em seguida, tanques israelenses adentraram Gaza nas proximidades de Rafah, chegando a cerca de 200 metros do terminal de passagem de Rafah para o Egito, conforme relataram um oficial de segurança palestino e um oficial egípcio, que preferiram manter o anonimato por não estarem autorizados a falar com a imprensa.

Tiros e explosões puderam ser ouvidos em imagens transmitidas na travessia pela TV egípcia al-Qahera, demonstrando o lado egípcio da passagem vazio de pessoas, com os sons dos tanques e helicópteros claramente audíveis. Mesmo que um oficial egípcio tenha indicado que a operação israelense parecia ter um alcance limitado, tanto ele quanto a TV Al-Aqsa, ligada ao Hamas, relataram que autoridades israelenses informaram aos egípcios que as tropas se retirariam após a conclusão da operação.

Reportes palestinos indicam intensos ataques aéreos no leste de Rafah, resultando na morte de pelo menos cinco pessoas. Embora Israel tenha realizado ataques aéreos na região com certa frequência nos últimos meses, a entrada de tropas na cidade foi adiada devido à forte oposição internacional às operações militares em Rafah, considerada um refúgio para mais de um milhão de palestinos, a maioria deslocada de outras partes da Faixa de Gaza.

A operação segue a emissão de ordens de evacuação para cerca de 100.000 habitantes de Gaza em partes do leste de Rafah, instruídos a se deslocarem para uma “zona segura” próxima a Khan Younis, ao norte de Rafah. Embora o Hamas tenha anunciado a aceitação de uma proposta de cessar-fogo mediada pelo Egito e Catar, junto a um acordo para a libertação de reféns, autoridades israelenses rejeitaram os termos apresentados, resultando na continuação das operações militares.

A ofensiva em Rafah foi justificada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como necessária para exercer pressão militar sobre o Hamas, avançar na libertação de reféns e alcançar os objetivos do conflito. Netanyahu havia prometido há meses uma operação para erradicar os redutos do Hamas em Rafah, alegando que as tropas israelenses destruiriam as capacidades militares e governativas do grupo, além de garantir a segurança de Israel e do mundo civilizado.

A ministra Orit Strock expressou suas esperanças na luta das tropas em Rafah, enquanto famílias de reféns e manifestantes se mobilizaram em Tel Aviv e Jerusalém em prol de um cessar-fogo que possibilitasse o retorno dos reféns capturados. Até o momento do conflito, mais de 34 mil palestinos teriam sido mortos, segundo autoridades de saúde do Hamas, que não distinguem entre civis e combatentes. Israel alega ter eliminado 13.000 membros armados do Hamas em Gaza, bem como 1.000 terroristas dentro de Israel, resultando na morte de 267 soldados das IDF nos combates em Gaza.

Com a situação evoluindo rapidamente, equipes de negociação seguirão para o Cairo na terça-feira para continuar as conversas indiretas, alimentando a incerteza em relação aos desdobramentos futuros. A intensificação das operações militares em Rafah reflete o impasse geopolítico e humanitário vigente na região, colocando em xeque a busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito. O desfecho dessas ações moldará não apenas o cenário atual, mas também o futuro das relações entre Israel e a Palestina, influenciando a estabilidade regional e global.

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