Ao pesquisar, percebi que usam-se os termos “caramujo” para os moluscos gastrópodes aquáticos e “caracol” para os moluscos gastrópodes terrestres, então por essa definição o que vi foi um caracol, mas vou usar o termo “caramujo”…
Outro dia (se não me engano foi na semana passada), estava eu em casa à tarde e fui lavar a louça, quando notei no chão um caramujo..
Obs.: Ao pesquisar, percebi que usam-se os termos “caramujo” para os moluscos gastrópodes aquáticos e “caracol” para os moluscos gastrópodes terrestres, então por essa definição o que vi foi um caracol, mas vou usar o termo “caramujo”, blz?
Na verdade eu já tinha o visto antes de seus passeios no chão dos fundos de casa, mas nesse momento eu realmente atentei para sua presença ali no chão da cozinha..
Quando comecei a lavar a louça, dei uma olhada no bicho e percebi o “sofrimento” desse cara… Eu não saberia descrever quais eram suas cores, o tamanho ou “detalhes físicos”, mas percebi umas coisas:
Olha só:
– Esteticamente falando, é um bicho rejeitado, considerado asqueroso;
– É extremamente sensível, sendo que o simples contato com cloreto de sódio (sal ¬¬) é capaz de desintegrar seu frágil organismo;
– Sua locomoção é lentíssima….
Em alguns momentos eu deixei a cozinha pra ver outras coisas, aí quando voltava minutos depois, encontrava o bicho praticamente no mesmo lugar, mesmo com tanto esforço empregado pelo bicho para se mover e ainda carregar sua casa consigo..
Cada “passo” do caramujo podia ser definido em 2 atos, onde no 1º o corpo dele avançava um trecho curto e no 2º puxava sua casa até o ponto do avanço..
Isso porque seus “pés” ficam quase que na mesma posição da cabeça, então é como se no 1º passo ele desse um impulso pra poder puxar sua casa em seguida..
Esse “apego” à casa também me chamou a atenção, já que essa “casca” onde o caramujo muitas vezes se esconde pode ser considerada bastante frágil por qualquer um de nós, mas acaba sendo para o caramujo uma das poucas formas de se proteger em seu habitat…
De qualquer forma, analisando a trajetória dessa criatura, eu fiquei pensando: “E se eu fosse um caramujo”?
Olhando para a “força de vontade” do caramujo e pensando nas diversas restrições que o ambiente e sua própria natureza o limitam, primeiramente eu fiquei grato a Deus por ser homem, “coroa da Criação”, mas também percebi que alguma coisa eu deveria tomar de lição com a sofrida vida do caramujo..
Ao me atentar para o caramujo, consegui captar muitas limitações que tantas outras criaturas como nós não têm, e aí me perguntei: “Deus foi injusto com o caramujo?”
Analisando a Criação divina, percebemos que cada criatura tem sua função no sistema, sendo que nada foi feito por acaso e nem pelo acaso obviamente..
Sejam as plantas, os animais irracionais ou mesmo os humanos, todos nós enquanto criaturas temos habilidades e limitações diferentes, e certamente que nossa própria existência faz parte do projeto divino traçado na eternidade..
Então, entrando finalmente no ramo da “eleição”, nós criaturas podemos ou devemos questionar o propósito de Deus? Podemos/devemos reclamar de nossas limitações? Podemos/devemos rejeitar o plano de Deus pra nós?
Se Deus planejou e executa tudo dessa forma, elegendo funções a cada criatura, então me queixar desse plano não é uma falta grave??
Se um caramujo segue sua rotina, não deveria ser assim comigo também? Ou o fato de ser um “ser racional” me dá o direito de reivindicar “menos limites”?
Só sei que fico grato por tudo que Deus fez, faz e fará, tanto na minha vida como em relação a toda a Criação..
Fico satisfeito em saber que sou só uma engrenagem nesse complexo sistema, que trabalha com o cuidado de Deus e atinge o Seu propósito..
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado POR ELE e PARA ELE.”
(Colossenses 1 : 16)
AMÉM!
Fonte: Barrabás Livre
Divulgação: Eismeaqui.com.br
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