Estudos Bíblicos

Por quê alguns homens que se dizem crentes não querem casar?

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“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria…

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(Homens crentes vivendo em concubinato!)

Pr Miguel Ângelo L. Maciel

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;

Proibindo o casamento…” I Timóteo 4:1-3a (ACF – ênfase minha)

Introdução

A Palavra de Deus, muitas vezes e de muitas maneiras, nos mostra que os últimos dias deste mundo serão dias de apostasia. Em uma definição bem simplificada, a apostasia representa a pretensão do homem considerar-se filho de Deus ao mesmo tempo em que despreza Sua Palavra, rejeita Suas doutrinas e permanece rebelde aos Seus ensinamentos, exortações e verdades (I Sam. 15:22; Atos 5:29; Rom. 6:16; II Tes. 2:3-4, 3:14; II Tim. 3:1-8; II Ped. 2:10-22; I João 3:8; Judas 3-16).

É nosso dever, portanto, exortar com toda clareza e fidelidade à Palavra de Deus erros que devem ser corrigidos e pecados que devem ser abandonados, a fim de que o Espírito Santo não se entristeça, retirando-se de nós e assim o espírito do Anticristo e a apostasia adentre nossa fileiras. Não é tempo de temer represálias, mas é tempo de clamarmos fortemente contra os que dão “ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (I Tim. 4:1).

O Espírito Santo de Deus, através de Paulo, nos dá quatro características que nos reponde a pergunta: Quem são estes homens?

“Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento…” I Timóteo 4:1-3a (ACF – ênfase minha)

São hipócritas

Pretendem possuir uma fé, sem demonstrar uma vida cristã prática. Louvam a Deus “com os lábios” (Isaías 29:13; Mateus 15:7-9; Marcos 7;6), mas o coração está longe dEle para obedecerem à verdade (II Timóteo 3:8).

A santificação não é motivo de salvação, mas é a demonstração clara de uma vida transformada e de uma alma salva (I Tess. 4:7; II Cor. 5:17; Heb. 12:13-14; I João 3:3-9). Àqueles, no entanto, é impossível seguir uma vida de obediência a Deus pelo simples fato de serem crentes carnais (I Coríntios 3:3, 5:11) ou, numa hipótese mais terrível e aterradora, não serem crentes verdadeiros e viverem uma ilusão cujas conseqüências serão eternas (Mateus 7:15-27; 25:41-46; Lucas 13:26-28; II Coríntios 13:5).

Falam mentiras

Quem não ama a verdade não pode conviver com ela, suportá-la (Salmos 35:16; Atos 7:54) e então entrega-se à mentira para praticá-la, defendê-la e vivê-la (Romanos 1:28-32; Apocalipse 22:15). Para tornar o engano mais apetecível a si mesmos e aos outros, mudam conceitos e inserem suas próprias idéias contrárias à Palavra de Deus (Isaías 5:20). Os que assim procede andam nas trevas, negando seus próprios pecados, ao invés de arrependerem-se, confessar e abandonar o erro (João 3:20-21; I João 1:8-10).

Tem a mente cauterizada

Cauterizar significa queimar a ferros quentes, de maneira a matar o tecido orgânico. Num sentido espiritual a aplicação é para aquelas pessoas que, tendo contínua consciência de pecado, tornam insensibilizadas (secas) suas almas. É interessante notarmos que a Palavra de Deus é tida como água viva (João 3:5, 4:13-14, 7:38; Efésios 5:26).

Podemos compreender a terrível situação dos que, evitando o ensino e a correção da Palavra de Deus, seja divergindo diretamente ou menosprezando-os, tem as almas secas, sem vida espiritual, uma mente sem compreensão e uma contínua teimosia diante de Deus? Não podem se achegar a Deus “com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Hebreus 10:22). Esforçam-se por ter uma aparência piedosa, prometendo muito mas são como “fontes sem água” (2 Pedro 2:17) levados por todo tipo de vento de doutrina, verdadeiras “nuvens sem água” (Judas 1:12) prometendo o que não podem oferecer. Os que seguem estes indivíduos perecerão de sede espiritual.

Proíbem o casamento

O casamento foi instituído por Deus (Gênesis 2:18,21-24), confirmado e defendido pelo Senhor Jesus Cristo (Mateus 19:5; Marcos 10:7), enfatizado no ensino apostólico (Efésios 5:31-33). Como representação da união mística entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:23-33) que em breve deve acontecer (Apocalipse 19:7; 21:2,9; 22:17) é uma união indissolúvel, pura e santa para todos os que dela participam (Lucas 16:18; Romanos 7:1-3). Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e desde os tempos antigos proibia o recasamento (Levíticos 21:7; Lucas 16:18; Romanos 7:3), portanto condenará os adúlteros (Malaquias 3:5; I Coríntios 6:9-10; Hebreus 13:14).

Os apóstatas, entretanto, rejeitam a santidade do casamento e afirmam que o mesmo é uma instituição falida, desnecessária e até mesmo perigosa. Eles tm aversão à pureza do matrimônio, afirmando que qualquer união entre homem e mulher (concubinato, amizade colorida, juntos, amigados, ou seja lá qual for o termo que utilizem) é válido diante de Deus, afrontando a santidade do Senhor e rejeitando sua ordem (Gênesis 2:18; Habacuque 1:13; Provérbios 18:22).

Uma Terrível Situação

Uma situação triste e recorrente que temos encontrado nas comunidades do interior do Estado (dentro inclusive de igrejas e congregações) é a de homens que, tendo filhos e netos e afirmando-se crentes, não desejam casar com as mulheres com as quais vivem durante anos em concubinato. Por quê tais situações ocorrem? Algumas das inúmeras razões são:

Tais homens seguem os exemplos dos padres (herança maldita vinda do romanismo na cultura popular), levando o pecado para a Igreja

Sabemos que o motivo real de os padres não se casarem, proibindo o casamento no anacrônico sistema sacerdotal, reside no fato de que Igreja Romana não deseja que os bens materiais que os padres venham a possuir sejam contestados por seus descendentes se fossem eles legalmente casados, diminuindo os ganhos e lucros do Vaticano.

Porém também é fato inegável que isso, além de ser anti-bíblico, é deslavada hipocrisia que causa um aumento monstruoso na quantidade de crimes hediondos cometidos pelos “abstênios” religiosos (pedofilia, homossexualismo, adultério, fornicação, concubinato). É comum padres terem mulheres concubinas secretas, filhos e até netos às escondidas.

É muito comum que os homens da região usem a mesma prática. Até usam um argumento semelhante aos dos padres. Não se casam porque, segundo eles mesmos, mulheres e filhos tomariam tudo que ele têm. É de fato desastroso o que o sistema romano causa, mesmo que numa conseqüência desastrada vinda de um ensino contrário às Sagradas Escrituras. O que de fato muitos desconhecem são as conseqüências destes ensinos e práticas diabólicas para a população que perece debaixo do julgo dos senhores romanistas.

Infelizmente, o erro terrível não pára por aí. Existem Igrejas e Congregações na região onde 80% (ou mais) do corpo de crentes formados vivem em relação de concubinato. Esses homens orgulhosos muitas vezes nada possuem, mas agem como se fossem ricos. Muitos vivem na mais absoluta miséria, sequer tendo uma renda fixa ou bens materiais que sejam plausíveis ou aceitáveis como condição social digna. Em extrema ilusão perpetuam uma vida de vergonha e rebeldia para si e para os seus (I Tim. 5:8).

Assim, carregados de uma cultura maléfica recebida de séculos de exploração, endurecem em seus pecados em todos os aspectos, seja em sua condição natural, sua incapacidade de agirem em conformidade com a Lei de Deus e em sua insistente atitude de rebeldia aberta contra Deus.

Tais homens receberam um ensino diluído do Evangelho, por agências missionárias e pastores bem intencionados, mas comprometidos com filosofias humanas.

É inegável que atualmente que muitas agências missionárias estão mais interessadas em números, enquanto que muitos missionários estão na verdade mais interessados em terem maior destaque e popularidade, do que em comprometimento com o verdadeiro evangelho. Enquanto pouquíssimas Igrejas e missionários fiéis se debatem com as dificuldades e o isolamento, muitos visam apenas uma arrecadação mais portentosa em suas fileiras materiais,

Diante deste alvo não podem, e nunca poderão, pregar o Evangelho puro e cristalino das Sagradas Escrituras. Seria terrível para seus gráficos, para suas finanças e seu egocentrismo. Fileiras inteiras de bons “clientes” seriam afastados dos bancos das Igrejas e Congregações se fossem confrontados com a verdade. A Igreja deixaria os atrativos básicos que a tornam um clube, um palco para shows e um salão de regalo para alcovitar uniões ilícitas.

Então, em uma conivência vergonhosa, incentivam homens egoístas, obstinados, brutais e sem amor (I Timóteo 3:1-5), envolvidos com mulheres néscias e sem conhecimento (I Tim. 5:6-7) a receberem um Evangelho sem arrependimento, conversão ou renúncia (Atos 3:19) e a se tornaram cada vez mais desobedientes à Palavra de Deus, infiéis e intransigentes, “convertendo em dissolução a graça de Deus” (Judas 4).

Ensinados a crerem que estão salvos, não abandonam sua iniquidades (Mateus 7:23; Lucas 13:27; Romanos 2:8; II Tess. 2:12), muitas vezes pelo simples fato de jamais terem sido redimidos (João 3:5; II Tim. 2:19; Romanos 6:16; II Tess. 3:14).

Enquanto uma multidão é movida a envolver-se com atividades religiosas, são ensinadas a cauterizar a mente pela amizade e comprometimento humano e carnal. Deus cobrará de tais pastores esta falta de diligência espiritual em troca de tesouros seculares cheios de traça (Jer. 23:1; Ez. 33:6, 34:2; Mat. 7:15-23; II Tim. 4:1-3; II Ped. 2:1-3 ;Judas 11).

Há solução ?

Não há situação que sobre a qual não possa pesar a mão poderosa do Senhor Deus. Sua Palavra é completa, plena, suficiente para nos ensinar (II Tim. 3:16-17). O Espírito Santo nos instrui e nos dá discernimento em cada situação a fim de darmos testemunho da nossa fé e servirmos ao Senhor em santidade, pois Ele mesmo nos dá a mente de Cristo (I Coríntios 2:11-16).

A solução, entretanto, embora facilmente esclarecida pela Palavra de Deus, requer uma resposta incisiva, direta, fiel e corajosa de pastores e Igrejas. Para o homem carnal isso representa dor e aflição, mas para o homem espiritual tristeza que opera arrependimento para a vida (II Cor. 7:10). São portanto soluções bíblicas:

Que os pastores fiéis à Palavra de Deus, retirem das Igrejas e das Congregações estes tipos de homens custe o que custar, considerando-os gentios e publicanos, tal como manda a Palavra de Deus. (Mateus 18:17-20; I Coríntios 5:5-13)

Mesmo que seja necessário que Igrejas, ou Congregações fechem suas portas, mais importante é obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5:29). Alguns pastores, com medo de sofrerem perda de posição, redução de salários, retaliações de suas denominações, associações e agências, ou por temerem qualquer outra conseqüência material, receberão de Deus mesmo a dura repreensão que lhes é devida (I Coríntios 3:15).

Coisa triste é não temerem ao próprio Deus e as conseqüências espirituais. Ao invés de se preocuparem com as picuinha humanas deveriam obedecer a Deus e seguir suas determinações, em santa reverência e fidelidade (Dt 6.13-15; I Samuel 12:24; Salmos 128:1; Prov. 3:7, 14:2; Eclesiastes 12:13-14; Lucas 12:5; Filipenses 2:12).

Que os que forem repreendidos e se arrependerem se casem publicamente (I Cor. 6:11; I Tes. 4:4; II Tim. 2:21; I Ped. 3:7).

O principal pecado desses homens reside no fato de que pérfida e desonestamente, com grande egoísmo tratam as mulheres com quem convivem, usando-as como escravas, não desejando perder a “liberdade” de poder separar-se e de escolherem outra (ou outras) concubinas quando bem entenderem. A situação deve ser exposta, confrontada e combatida pela Palavra de Deus. Homens que assim pensam não dão sinais de conversão verdadeira.

Sinal evidente de sincero arrependimento, o casamento civil pode ser efetuado com o auxílio da igreja que, estando em condições financeiras, pode ajudar os casais com problemas de custos, já que o casamento em cartório custa em torno de meio salário mínimo.

Uma programação para um casamento conjunto, com fotos, presença de irmãos e participação dos mesmos como testemunhas daria ao povo um belo exemplo de maturidade cristã, testemunho vivo à Igreja e ao mundo de famílias fiéis e a Deus prestaria verdadeira adoração, que consiste principalmente de obediência à Sua Palavra.

Quanto aos incrédulos, que assumam sua incredulidade, arrependam-se e que se convertam, recebendo de Deus a salvação, sendo purificados pelo Sangue de Cristo dos seus pecados e vivendo para obedecer ao Senhor Jesus Cristo (Romanos 5:9; Efésios 1:7; 2:13; Col. 1:14, 20). Mas que não permaneçam na Igreja se não desejam uma vida purificada pela Palavra (I Tes. 4:7; Tiago 1:21).

Que as jovens solteiras da Igreja sejam ensinadas que homens crentes valorosos não são nem orgulhosos, nem egoístas, nem obstinados, nem covardes, nem ignorantes, nem brutais e, principalmente, não são desobedientes à Palavra de Deus (Salmos 119:9-11; I Coríntios 7:7-8;28).

Um marido conforme a Bíblia é um marido que ama sua esposa e que se entrega por ela (Efésios 5:25-31; Tiago 3:13-18; I Pedro 3:1-7). Pastores devem mostrar aos jovens, moças e rapazes, que este tipo de vida que aplica a conjunção carnal ilícita não representa a vontade de Deus e não é papel de crentes. Se já é feio para incrédulo, imagine para quem se diz Filho de Deus! Que as futuras gerações confiem em Deus e não se submetam a tais estados de depravação moral que os demais insistem em permanecer.

Que as mulheres crentes abandonem a sua vida de pecado, custe o que custar (I Coríntios 6:10; Hebreus 13:4; Tiago 4:4).

Deus não deixará de cuidar dos seus. Mas uma mulher que teme a Deus deve fazer o contrário do que seu companheiro faz, se isso afetar seu relacionamento com Deus. Uma mulher que aceita viver em estado de concubinato é tão culpada diante de Deus quanto o homem desobediente. (Efésios 4:17-8)

Conclusão

Soluções bíblicas sempre serão a melhor resposta, por serem respostas de Deus e não de homens (Gálatas 1:10, 2:14, 4:16; I Timóteo 5:20).

Os verdadeiros crentes do passado preferiram enfrentar a fogueira da inquisição a ter de negar sua fé. Homens, mulheres e crianças foram torturados, mutilados e mortos por causa da doutrina bíblica que amavam e desejam obedecer.

Não acho provável que os verdadeiros crentes da atualidade agissem diferente em situações semelhantes, pelo simples fato de que o mesmo Espírito Santo que habitava os mártires é o mesmo Espírito Santo que habita os verdadeiros crentes da atualidade. Seria portanto tão difícil assim para crentes fiéis regularizarem sua situação casando-se conforme Deus ordena ?

Somos responsáveis diante do Senhor por nosso testemunho. Não acredito que seja possível que crentes verdadeiros tenham dificuldades de obedecer a Deus, cassando-se e dando honra à suas esposas (I Ped. 5:7) se forem esclarecidos pelo Espírito Santo de Deus.

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