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Extremistas queimam casas de cristãos no Egito.

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Extremistas Islâmicos Incendeiam Casas de Cristãos no Egito

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No dia 23 de fevereiro, extremistas islâmicos realizaram ataques incendiários contra casas e lojas de cristãos na aldeia de Al-Fawacher, localizada em Minya, no Egito.

Os ataques surgiram após a notícia da obtenção de uma licença para construção de uma igreja na aldeia, que abriga 3.000 famílias cristãs. Membros da congregação receberam ameaças, levando o bispo Abna Makarios de Minya a alertar as autoridades.

De acordo com fontes da Igreja Copta Ortodoxa do Egito, os ataques foram desencadeados pela tentativa de construção da nova igreja, o que gerou violenta rejeição por parte dos vizinhos muçulmanos.

Embora as forças policiais tenham prometido segurança, os cristãos locais não receberam ajuda durante o ataque, que resultou em incêndios nas residências enquanto os moradores estavam dentro.

Segundo informações do International Christian Concern, não houve registros de mortes durante os incidentes.

Perseguição Religiosa na Região

Esses eventos representam mais uma instância de violência contra a minoria religiosa na região. Os cristãos do Egito, conhecidos como “coptas”, têm enfrentado dificuldades para desfrutar de direitos iguais aos da maioria muçulmana e para construir novos locais de culto livremente.

Registros da Iniciativa Egípcia para os Direitos Pessoais apontam que Minya, onde reside a maioria dos crentes do país, testemunhou pelo menos 77 ataques a cristãos entre 2011 e 2016. O bispo Makarios, em particular, sobreviveu a uma tentativa de assassinato mais de uma década atrás.

Os cristãos enfrentam restrições, como a impossibilidade de ocupar cargos de liderança e de concorrer às eleições presidenciais, além de serem legalmente obrigados a seguir a lei islâmica em muitos aspectos.

O Egito foi classificado em 38º lugar na Lista da Perseguição Mundial 2024 da Missão Portas Abertas, figurando entre os 50 países onde ser cristão é mais desafiador.

Conclusão e Reflexões Pessoais

Os recentes ataques incendiários contra cristãos no Egito ressaltam a realidade da perseguição religiosa que ainda persiste em várias regiões do mundo. É fundamental não apenas relatar tais eventos, mas também buscar soluções e promover a conscientização sobre a importância da liberdade religiosa e da convivência pacífica entre diferentes crenças.

Em um mundo marcado por conflitos e intolerância, é essencial que a mensagem de amor, respeito e compreensão prevaleça, proporcionando um ambiente onde as diferenças religiosas não sejam motivo de violência ou discriminação, mas sim de enriquecimento mútuo e convivência harmoniosa.

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