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Missionários são retirados do Haiti em meio ao caos

Missionários são retirados do Haiti em meio ao caos
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**Crise no Haiti: Missionários enfrentam desafios em meio à violência**

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O Haiti enfrenta novamente momentos turbulentos após o assassinato do presidente Jovenel Moise em julho de 2021. A situação se agravou, levando o país a um cenário caótico de agitação civil e violência de gangues armadas, impactando tanto a população local quanto os missionários e igrejas presentes no país.

Em uma entrevista ao portal Guiame, a missionária Priscila Jodas Pyrhus, residente no Haiti desde 2018, relatou a gravidade da situação. Ela descreveu como as gangues tomaram controle da cidade de Porto Príncipe, interrompendo o trabalho missionário em Bon Repos. Após a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry e a transição para um governo provisório visando eleições, a situação piorou ainda mais.

Durante esse período conturbado, as gangues rebeldes invadiram prisões, soltando milhares de presos, aumentando a sensação de insegurança. O aeroporto, porto e fronteira com a República Dominicana foram fechados, resultando na evacuação de cidadãos estrangeiros, incluindo missionários.

Priscila compartilhou como teve que deixar o Haiti, junto com outros missionários, devido à escalada da violência. Relatou episódios de pessoas sendo queimadas e a difícil decisão de se separar do marido, que não conseguiu sair do país devido a restrições políticas entre Haiti e República Dominicana.

A crise não se limita à segurança, mas também afeta a situação alimentar no Haiti, tornando a vida ainda mais difícil para a população. A violência das gangues tem dificultado as atividades de evangelização, levando muitas pessoas a deixarem o país em busca de segurança.

Apesar dos desafios, os missionários planejam retornar ao Haiti em julho para dar continuidade ao trabalho com as crianças. Enquanto Priscila cuida da sua saúde no Brasil, seu marido enfrenta o desafio de permanecer no país afetado pela violência e escassez.

Em meio a esse cenário, Reginald, marido de Priscila, destaca a crescente perseguição aos cristãos, com relatos de ataques a igrejas e sequestros de líderes religiosos. A Igreja enfrenta hostilidades devido à sua posição contra a maldade e corrupção, tornando-se alvo de grupos rebeldes.

Diante desse quadro desafiador, a fé e determinação dos missionários são essenciais para enfrentar as adversidades e continuar levando esperança e auxílio ao povo haitiano. Que a situação no Haiti possa se estabilizar, permitindo que a missão de amor e solidariedade prossiga, mesmo em meio às dificuldades.

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