Eduardo Santos, um ex-pai de santo, viveu mais de três décadas imerso no candomblé. Sua jornada começou quando, aos 1 ano de idade, sua mãe o levou a um curandeiro em Manaus, que afirmou que ele havia sido escolhido e precisava ser entregue para não morrer e evitar uma maldição sobre a família. Desde então, Eduardo foi iniciado no ocultismo, tornando-se sacerdote de um terreiro aos 13 anos.
Apesar de sua prática no candomblé, Eduardo manteve sua família afastada, reconhecendo que não era um ambiente saudável para eles. No entanto, seu filho, também chamado Eduardo, foi introduzido ao cristianismo por meio de um grupo de jovens que compartilhavam a palavra de Deus por meio de um campeonato de videogame. Esse encontro levou o filho a se batizar, um ato que gerou conflito com seu pai.
Eduardo, resistindo à influência do Espírito Santo, foi convidado duas vezes a participar do batismo de seu filho, mas os espíritos que o guiavam o instigaram a interromper a cerimônia. No entanto, ao se deparar com uma força sobrenatural na igreja, ele se viu incapaz de lutar e acabou abençoando seu filho durante o batismo.
Após o batismo do filho, Eduardo foi ordenado a matar sua família, recusando-se a fazê-lo e sendo, consequentemente, forçado a abandoná-los. Em sua busca por redenção, ele foi acolhido por cristãos que o ajudaram a compreender o amor de Jesus e o poder do Espírito Santo. Essa experiência o levou a uma transformação profunda, resultando em sua aceitação de Jesus, seu casamento com sua esposa para permitir seu batismo e sua própria entrega ao Senhor por meio do batismo.
O testemunho de Eduardo Santos destaca o poder da graça de Deus para transformar vidas, mesmo aquelas que estiveram mergulhadas nas trevas por tanto tempo. Sua história é um lembrete do amor incondicional de Deus e da vitória da luz sobre as trevas, representada pelo poder do batismo e da salvação em Cristo.
