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O papel das parteiras hebreias: um exemplo de coragem e resistência.

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**Parteiras dos Hebreus: A Coragem que Moldou a História da Libertação**

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Ao encerrar mais uma celebração da Festa de Páscoa, conhecida como a Festa da Liberdade, é importante lembrar de duas personagens muitas vezes esquecidas, porém, essenciais para a narrativa da redenção do povo de Israel no Egito: as parteiras dos hebreus. Sifrá e Puá, líderes dessas mulheres corajosas, desempenharam um papel crucial na preservação da vida de bebês do sexo masculino, desafiando as ordens do faraó opressor.

No livro de Êxodo, capítulo 1, essas parteiras são os únicos nomes citados além dos patriarcas das doze tribos e de Jacó, pai deles. Essa escolha não é por acaso, pois Sifrá e Puá representam a conexão entre as gerações passadas e o futuro redentor de Israel, Moisés. Ao se recusarem a obedecer a ordem de faraó de matar os recém-nascidos, elas foram instrumentos de desobediência civil, preservando assim a vida de uma geração inteira, incluindo a de Moisés.

A coragem e o temor a Deus demonstrados pelas parteiras serviram de inspiração para o próprio Moisés ao desafiar o poderoso faraó em nome do Senhor. O paralelo entre a determinação dessas mulheres e a missão de libertação de Moisés é evidente, mostrando como a fé e a obediência a Deus transcendem o medo humano.

Assim como as parteiras e Moisés, Yeshua (Jesus) também demonstrou coragem e sacrifício em sua missão redentora. Enfrentando as autoridades religiosas e políticas de seu tempo, ele foi o verdadeiro Cordeiro Pascal, sacrificando-se para trazer liberdade espiritual a toda a humanidade.

Ao celebrarmos a Páscoa, é importante recordar o legado de coragem e fé deixado pelas parteiras dos hebreus, mulheres cujos nomes foram eternizados na Torá pela sua devoção a Deus e pela coragem diante da adversidade. Seu exemplo abriu caminho para a redenção de Israel, inspirando não só Moisés, mas também o próprio Messias, que veio para libertar a humanidade do pecado.

Que a memória dessas mulheres seja, portanto, uma bênção e um lembrete constante de que, mesmo diante das maiores adversidades, o temor a Deus e a coragem em sua causa são as armas mais poderosas que podemos empunhar.

Por Getúlio Cidade, especialista em estudos bíblicos e autor do livro “A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo”. Suas reflexões nos convidam a valorizar a coragem e a fé que moldaram a história da redenção, desde as parteiras dos hebreus até o próprio Salvador.

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