Perseguição Religiosa no Laos: Cristãos enfrentam hostilidades em culto doméstico
Uma ação de violência e intolerância religiosa chocou a pacata aldeia do Laos recentemente. Um culto em uma igreja doméstica foi interrompido de forma brutal, com invasão, queima de Bíblias e ameaças aos fiéis que se recusaram a negar sua fé.
Segundo relatos da Missão Portas Abertas, o pastor Phasouk liderava um grupo de 60 cristãos em adoração quando foram surpreendidos por uma multidão enfurecida de 40 moradores locais, incluindo guardas e anciãos. O chefe da aldeia exigiu o fim da reunião, mas os fiéis persistiram em sua adoração, resistindo às intimidações.
Intolerância e Violência Religiosa
A situação se agravou quando a multidão, em um ato de violência e intolerância, derrubou as paredes da casa e incendiou materiais religiosos, como Bíblias e hinários. As ameaças de futuros ataques deixaram os cristãos locais apreensivos, mas o pastor Phasouk se mantém firme em sua fé e na decisão de continuar cultuando a Deus.
Diante da perseguição e das hostilidades, o líder religioso declarou em entrevista à Portas Abertas: “Mesmo que enfrentemos mais desafios, não abandonaremos nosso local de adoração. Continuaremos buscando a presença do Senhor, independentemente das adversidades que surjam”.
Situação no Laos e a Realidade dos Cristãos
O Laos ocupa a 31ª posição na Lista Mundial da Perseguição de 2023 da Portas Abertas, destacando a dificuldade enfrentada pelos cristãos no país. A repressão do governo comunista, que considera os cultos cristãos como “reuniões ilegais”, coloca os crentes sob constante vigilância e ameaças.
Segundo o relatório da Portas Abertas, as igrejas não registradas são alvos frequentes de perseguição, com líderes detidos e famílias obrigadas a pagar multas para sua libertação. A pressão das autoridades locais e da comunidade tornam a prática religiosa dos cristãos no Laos um desafio diário, exigindo coragem e fé inabalável.
Reflexão Final
A perseguição religiosa enfrentada pelos cristãos no Laos é um lembrete poderoso da importância da liberdade de crença e do direito fundamental à prática religiosa. Diante das adversidades, a firmeza e a resiliência dos fiéis locais são inspiradoras, demonstrando a força da fé em meio à adversidade. Que esses relatos sirvam não apenas como alerta, mas também como motivação para defender os direitos religiosos de todos os indivíduos, independentemente de sua crença.
